domingo, 1 de março de 2020

. Teoria Expressivista (Idealista)


Para os defensores desta teoria, a verdadeira obra de arte não é física: é uma ideia ou emoção na mente do artista. É verdade que o artista se socorre de elementos materiais – sons, palavras, cores, formas, etc...-, mas a obra de arte é o que pretende dizer através desse meio. Numa palavra, a obra de arte é um fim em si mesmo, a intenção e a mensagem, nunca um meio para um propósito específico.




Críticas à teoria expressivista

A principal objecção a esta teoria é a estranheza provocada pelo facto de considerar as obras de arte ideias que permanecem na mente do artista, em vez de objectos físicos e de artefactos: quando vamos a um museu, o que vemos não passa de vestígios das verdadeiras criações artísticas. Esta é uma ideia difícil de aceitar, apesar de ser mais plausível no caso da literatura e da música, onde não há um objecto físico único. Além disso, a teoria é excessivamente restritiva: há muitas obras de arte que foram criadas para cumprir um propósito específico – os retratos, por exemplo -, outras para cumprir propósito nenhum, como a arta aleatória, e não é por isso que vamos deixar de as considerar enquanto tal.



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